Ontem aluno, hoje diretor - Homenagem ao Rodrigo Arantes Queiroz, ex-diretor!
O texto abaixo é de autoria do Jornal Leopoldinense. As fotos, digitalizadas por Welington Carvalho do Jornal do Encontro, o Jornal dos 90 anos! Com a palavra, Welington: "Quando estava na 5ª série em 1.999 na escola, era o Rodrigo quem era o diretor ainda e olha, muito atencioso e simpático, sempre que precisei de apoio, nunca tive o que reclamar, sempre tive a sua atenção. Lembro-me que um dia estava passando mal e tive de ir pra casa, Rodrigo me deu todo apoio e atenção!"
Por Welington Carvalho - http://www.welingtoncarvalho.com.br/
Filho de Dª Lilia Arantes e do Dr. Rui Queiroz, tinha os irmãos Rogério, Ricardo e Roberto, porém, por proximidade de idades e vizinhança – residíamos a três “vizinhos” um do outro –somente convivi com o Rodrigo e o Rogério.
Em dezembro/19 estive em Leopoldina, encontrei-me com ele; dele recebi um abraço e o seu, sempre, sorriso franco; ocasião em que relembramos nossa convivência infanto-juvenil; rimos de algumas passagens daqueles tempos; informei-me com ele sobre seus avós e tios paternos; “matamos” um pouco nossas saudades; combinamos sobre um “papo” mais tarde e não pude aceitar, pois tive que viajar ainda naquele dia.
Pergunto pelo Rogério, ele me disse que o Gegério havia falecido em decorrência de infarto fulminante, até porque, segundo ele, Rogério fumava em demasia, não admitia ou não conseguia largar o vício, fumou muito e durante a vida inteira, fator que o “levou” prematuramente.
Naquele encontro, recordei-me e comentei com Rodrigo sobre um fato ocorrido lá pelos meus 8 anos de idade, quando fui “atropelado” por ele que, pilotando seu velocípede e tendo como “motor” de impulsão o seu tio Egídio – também criança de 8/10 anos – deixou-me uma “lembrança”: ao cair no chão, a roda dianteira do veículo chocou com meu ombro e quebrou-me a clavícula direita.
Rindo, Rodrigo diz que isso aconteceu pois àquela época ele ainda estava em “treinamento inicial” para tirar carteira de habilitação.
Pois é, mais um conterrâneo e contemporâneo “parte” e se junta àqueles que já se foram.
Cada um que se vai representa menos um elo em nossas correntes de vida... física, pois na memória, sentimentos e saudades, eles estarão aqui, conosco... até nosso dia chegar.
Então, novamenteno outro plano de vida nos encontraremos e, juntos, refaremos nossas correntes de vida, agora, eternas.
Ao Rodrigo e postumamente ao Gegério, deixo-lhes meu fraterno e saudoso abraço, ao tempo em que agradeço por ter podido com eles compartilhar nossos tempos infanto-juvenis.
Aos familiares do Rodrigo, aqui entrego meu fraternal e solidário abraço pelo seu passamento. À esposa Fátima Souza de Queiroz, aos filhos Leonardo Souza de Queiroz e Laura Souza de Queiroz, à nora Edimara Henriques Fialho Queiroz e aos netos Lucas Fialho Queiroz e Stela Fialho Queiroz
A eles, minhas Saudades!!!
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